domingo, 8 de janeiro de 2017

14 - Exclusividade & Passado traiçoeiro



Acordei com o sol batendo em meu rosto. Luan dormia sereno e com a respiração pesada. Eu estava me sentindo tão feliz por ele estar apenas comigo ultimamente. Me sentia sortuda e um pouco vitoriosa por conseguir a exclusividade dele nem que seja por pouco tempo.

A campainha tocou e me dei conta de que não foi apenas o sol que me acordou. Ainda era cedo e Elisa não estava em casa. Me levantei para atender a porta mas Luan se virou acordado. 




- Bom dia. - se espreguiçou e bocejou. Sorriu para mim em seguida me despertando, eu tinha-me perdido no seu jeito ao acordar. 

- Oi. - respondi sorrindo e ele varreu o olhar pelo meu corpo. - Vou abrir a porta.

- Assim? Mas você não vai mesmo. - só então me apercebi que estava nua, Luan já vestia uma cueca e uma camiseta e me atirou outra para eu me vestir. - Não desce, apenas se cobre um pouco para eu não te prender nessa cama e te foder como na noite passada. 




Arregalei o olhar com a sua língua afiada e assenti. Ele beijou-me lentamente e apalpou a minha bunda antes de sair e bater a porta. 

Luan estava demorando, resolvi espreitar para ver quem poderia ser. Desci as escadas devagar e ouvi vozes femininas na sala. Tatiana, Debbie e outras moças estavam ali. Luan estava de braços cruzados visivelmente chateado. 




- Vocês não têm esse direito. - falou alto para elas. 

- Claro que temos, você não nos diz o que aconteceu. - sem querer embarrei num vaso e todos me olharam. 





Sorri fechado e me aproximei um pouco de Luan. Elas me olhavam como se me analisassem e fiquei curiosa para saber os motivos que as trouxeram aqui de manhã cedo. 




- Eu sabia que você estava acompanhado. - Debbie falou sarcástica - Por isso deixou de me ligar.

- Ela é a assistente dele, gostei de você quando te vi naquela manhã. - Tatiana falou sorrindo de canto enquanto olhava as minhas pernas descobertas. Luan enlaçou a sua mão na minha cintura. 

- Vocês vão embora agora, eu não tenho de vos dar satisfações do que eu faço. Se eu não chamei vocês foi porque não queria transar com nenhuma de vocês, não admito que me cobrem, estamos entendidos? - disse sério e até eu me assustei com o seu tom de voz. 

- Só achamos que merecíamos uma explicação, não é normal você nos largar assim. - uma moça de pele morena falou. 

- O que não é nada normal são vocês que se juntaram para me cobrar deveres. Eu nunca vos prometi nada, nunca vos fiz esperar mais de mim do que apenas sexo. - Debbie encarou o chão sabendo que Luan falava principalmente para ela - Saiam da minha casa agora.

- Desculpa Luan. - Tatiana falou continuando a me olhar - A gente não queria te chatear, nós vamos embora.

- E bico calado ou então não pouparei nos processos. - Luan ameaçou e elas assentiram saindo uma a uma.

- Se quiserem algo a três me chamem. - Tatiana sussurrou antes de sair. 




Encarei Luan e ele passava as mãos no cabelo de nervoso, eu caí na risada. Aquela cena foi cómica. Luan me olhava curioso não entendendo o motivo das minhas gargalhadas. 




- O que foi sua doida? - me empurrou de leve.

- Foi engraçado, você teve as suas amiguinhas de Sampa juntas te cobrando satisfações. A sua pica realmente é de ouro, com tanto homem no mundo e elas só querem você. - brinquei e ele me olhou segurando o riso.

- E você se acha a sortuda, a fodona, só porque esta pica de ouro é toda sua ultimamente. - sorriu sacana e me afastei um pouco. 

- Não posso reclamar. 

- Ai de você se tivesse alguma queixa. 

- Também não é isso tudo. - dei de ombros e ele me fuzilou. 




Corri escadas acima e ele veio atrás tentando me pegar, só me apanhou quando estava perto da cama, o que foi ótimo para ele. 




- Até onde sei você me quer só pra você, acho que sou isso tudo sim. - mordeu o meu pescoço e me prensou debaixo dele. 

- Você agora tem de marcar com elas para tirar o atraso de cada uma. - comentei e Luan me olhou.

- Você ainda não percebeu?

- Percebi o quê? - questionei confusa.

- Você ganhou, você conseguiu.

- Consegui o quê? - ele riu fraco e me olhou mais sério.

- Você tem a minha exclusividade. 





Acho que fui ao céu e voltei nesse momento. Não consegui esconder a minha alegria e acabei sorrindo mais do que devia. Luan riu do meu estado e selou os nossos lábios. 





- Isso é sério? - perguntei.

- Seríssimo. Parece que a minha pica não é a única coisa de ouro. - passou a mão na minha intimidade nua, pois eu só vestia a camiseta. 

- Então não vai rolar um ménage com a Tatiana? - perguntei brincando e ele cerrou o olhar para mim.

- Você ficou interessada? Posso abrir uma exceção se você quiser. - sorriu safado e ri.

- Lógico que não, só te quero pra mim.

- Que ótimo porque eu também te quero ter só pra mim. - me beijou com fogo enquanto subia a minha camiseta me deixando nua e exposta para ele fazer o que quisesse de mim. 




Luan abocanhou os meus seios e enrosquei os meus dedos em seu cabelo sedoso. Era tão bom transar com ele sabendo que era apenas meu, que mais ninguém iria tocar no seu corpo e usufruir do seu prazer. Tirei a sua camiseta e a cueca logo em seguida. Reunia alguma força e nos virei, ficando por cima. Sorri com isso e Luan riu. 




- Vai, rebola pra mim gostosa. - pediu dando um tapa na minha coxa. 




Me encaixei nele e cavalguei lentamente vendo o quão prazeroso era para ele. Luan fechava os olhos e mordia o lábio. Apalpou os meus seios e os endureceu me fazendo arfar. Ele estocou mais rápido e percebi o recado, comecei a cavalgar com mais força e, logo, estávamos nos desfazendo em gemidos e orgasmos intensos. 




***




Nos despedimos dos amigos de Luan e subimos para fazer as nossas malas, quer dizer, eu fazer as nossas malas, porque Luan não fazia nada, apenas ficava me observando zanzando no seu quarto. 




- Você poderia se mudar para aqui.

- Acho que já me mudei. - brinquei e ele riu.

- Não desse jeito, você pode trazer as suas roupas. - não vou mentir, fiquei surpresa, mas adorei a sua proposta.

- Você me quer assim tão junto de você? - provoquei e ele assentiu.

- Lógico, te ver nua enquanto escolhe uma roupa no closet seria maravilhoso. 

- Sabia que tinha segundas intenções.

- Estava brincando. - o encarei - Mas estou falando sério, vem para o meu quarto.

- Acho melhor não, deixa as coisas assim. - não queria estar indo rápido demais, o que nós tinhamos era apenas uma amizade colorida, transa sem compromisso, não queria estar dando um passo maior do que a perna. 

- Você é que sabe, terminou? - assenti e fechei as malas as colocando no chão. 

- O que você acha de eu ligar para o Noah? Ele não me voltou a ligar, não quero viver preocupada com ele de novo.

- Liga, assim você fica mais tranquila, vou pegar numa cerveja, me encontra no estúdio. - assenti e ele saiu. 




Arrumei algumas coisas e, só então, liguei para o meu irmão. Ele atendeu no último toque bem animado. 





- Você andou bebendo? - perguntei curiosa e bastante preocupada.

- Claro que não, apenas estou bem disposto, estou me sentindo super bem. - sorri pela sua animação, há muito tempo que não o via assim.

- Já voltou da viagem?

- Faz tempo, mas já estou em outra. 

- Mas você está trabalhando?

- Sim, essas viagens são de camião, ajudo um amigo transportando mercadorias. - disse vagamente.

- Hum, estou feliz de saber que você está bem.

- E você, está bem? O cantorzinho tem te tratado bem? 

- Sim, o Luan tem cuidado bem de mim.

- Espero que de um jeito profissional, não quero nem imaginar se ele te toca. 

- O que você faria? - perguntei para tentar saber.

- Quebrava aquela carinha dele. - disse cínico - Posso ficar tranquilo, né?

- Po-pode, cla-claro que você pode. - disse suspirando, esperava que ele mudasse de ideias. - Somos só amigos. 

- Hum, vou desligar irmãzinha, fica bem. - desligou rapidamente sem me deixar despedir. 




Encontrei Luan no estúdio, ele terminava algumas composições e me pediu para me sentar ao seu lado. 




- É música nova? 

- Não para mim, para uns artistas aí. - respondeu rabiscando algumas coisas. - Você já ouviu o meu novo álbum? 

- Só algumas músicas no show. - respondi e ele sorriu me dando um CD.

- Faz bom proveito. - acenou para um rádio que tinha ali ao lado de um sofázinho.




Fiquei bastante tempo escutando e Luan me olhava vez ou outra. 




- Terminou? - assenti - Qual a sua preferida? 

- Mesmo sem estar com a Sandy, mas amei com a Ivete e a Marília.

- Então vou colocá-la no repertório. - falou normalmente.

- Colocar o quê?

- A sua música preferida. - falou óbvio - Iria só colocar na próxima tour, mas quero que você a escute já. - sorri e me sentei em seu colo. 

- Você já canta uma que gosto também. Acordando o prédio. - rimos. 

- Que ótimo que você gosta, porque a gente acordou a casa, acordou o hotel e irá acordar muitos outros locais. - ri e o beijei. 




***





O fim de semana de shows foi o mais leve depois de mais de dois meses com Luan. Dormíamos em casa e só no dia do show viajávamos para a cidade onde ele iria se apresentar. 

Quando esses dias terminaram, fiquei livre para ligar a Teresa e marcar o nosso encontro aqui em casa. Era terça feira e Luan tinha ido na casa da mãe. Marquei um lanchinho hoje, seria bom revê-la depois de alguns dias. Avisei na portaria para liberarem a sua entrada mais tarde.

Luan chegou e trouxe comida da Mari, nos deliciamos durante o almoço, fazendo Elisa nos olhar brava. 




- Você pode fazer um bolo Elisa? - pedi.

- Tem preferência? 

- Hum... pode ser de cenoura e brigadeiro, já não como faz tempo. 

- Está na TPM? - Luan perguntou e neguei rindo.

- Não, só próxima semana. 

- Vou ser passivo na próxima semana então. - cerrei o olhar para ele.

- Como assim, passivo? - sussurrei e ele riu.

- Você não quer fazer sexo menstruada né? - neguei - Então você terá de me dar prazer, eu não irei fazer nada com você. - explicou e revirei os olhos.

- E não pode descansar o seu troféu? - perguntei e ele gargalhou.

- Ele se parar, morre, amor. - zoou e lhe bati no braço. 





Teresa avisou que já tinha chegado. Elisa terminava de arrumar a mesa da sala de jantar e Luan estava há horas no estúdio, disse que estava inspirado. Abri a porta e a abracei. 





- Sê bem-vinda. - ela olhava a casa toda se admirando por cada coisa.

- Que casa linda. - elogiou. 

- Eu vou chamar o Luan, quero que vocês se conheçam. 

- Leva o seu tempo, eu espero. Depois quero saber o que aconteceu nestes últimos dias. - assenti e saí. 





Luan sorriu quando me viu entrando e me puxou para o seu colo me abraçando. 




- Ainda bem que você chegou, estava ficando cansado. - beijou o meu ombro e acariciou as minhas costas levemente. 

- Vim te chamar para conhecer uma pessoa. - avisei e ele me olhou estranho.

- Que pessoa? 

- Vem e logo verá. - o puxei mas ele me fez parar.

- Você não me avisou que iria ter visita.

- Eu esqueci, desculpa. Tem problema?

- Não, mas não estou no clima de conhecer alguém. 

- Desculpem interromper... - Teresa apareceu e Luan ficou tenso.

- Que bom que você apareceu, vem conhecer o Luan. - a puxei para perto - Esta é a Teresa, a minha amiga. Teresa, este é o Luan, dispensa muitas apresentações. - sorri animada.

- É uma honra te conhecer, Luan. - o abraçou levemente e beijou o seu rosto. Luan nao retribuiu e isso me deixou um pouco intrigada. - Parece que a empregada quer falar com você Alexa, eu me ofereci para te chamar, desculpa andar pela casa assim. 

- Não tem problema, em breve você será de casa mesmo. - dei de ombros e saí os deixando sozinhos. 





Luan POV



Eu  não queria acreditar no que os meus olhos viam, Sandra estava bem na minha frente depois de dois anos. Ela estava em minha casa, ao meu lado, sendo amiguinha da garota que eu estou gostando. Isso era um pesadelo. Eu senti todas as más memórias voltarem e me atacar com força, como se o mundo não tivesse dó de mim. Eu me sentia uma merda, eu poderia colocá-la na rua, mas não tinha força para isso. Eu estava em choque, sabia que mais cedo ou mais tarde estaria frente a frente com ela, mas não esperava que fosse assim, em minha casa, onde me sinto protegido. 




- Olá meu amor. - disse cínica e fechou a porta. 

- Vai embora.-  grunhi e me afastei.

- Você sabe o quanto eu esperei por este reencontro? Eu sonhei cada dia com isto, em te ver novamente. Você continua lindo, tenho tanta saudade de você.

- O que você quer Sandra, ou será Teresa? 

- Não precisa se fingir de forte Luan, eu sei que você ainda tem medo de mim. - tocou o meu braço fazendo leves carinhos e tudo que eu sentia era raiva e vontade de sumir. - Eu se fosse você também teria. - riu. 

- Eu te odeio. 

- E me ama na mesma proporção. Você sabe o quanto me doeu ver as notícias de que você estava passando o rodo no Brasil, você sabe quantas ficantes suas eu desejei matar? Elas tinham o que é meu. E agora, a coitadinha da Alexa é quem está com você. 

- Você não vai fazer nada com ela. - disse com raiva. 

- Veremos, ela confia em mim. Ela gosta de você e sei que vocês transam bastante. Como você ficaria se eu te tirasse o seu brinquedinho? Você iria gostar?

- Para com essas ameaças, vai embora e me deixa em paz, Sandra. 

- Você me afastou uma vez, mas não conseguirá fazê-lo novamente. Gostou da surpresinha que eu preparei pra você, meu amor? Como é ver a sua ficante atual vestida o mais parecido possível com a sua ex e única mulher que amou? Aposto que você pensou em mim, não foi?

- Se você quer saber se brochei, não, não brochei. Nem pensei em você enquanto fazia sexo com a Alexa, a única que me interessa no momento. - deixei claro e Sandra tirou o sorrisinho do rosto.

- Que bom saber que continua em forma. - passeou os dedos no meu peitoral e suspirei irritado. - Fica calmo meu amorzinho, eu vim matar a saudade.

- Você é louca. 

- Por você, sempre fui.

- Mentirosa.-  xinguei e ela riu se virando de costas. De um momento para o outro o seu vestido estava no chão e ela estava completamente nua na minha frente.

- E agora, o que eu sou? - perguntou caminhando até mim novamente.

- Eu não te vou tocar, você não me agrada mais, só me dá nojo.

- Mentiroso, você me ama que eu sei. - abriu a minha camisa me deixando exposto, por que eu não tinha coragem para a parar. - Nem experimenta fazer alguma coisa, a minha mala está ali e você sabe que eu não saio de casa sem a minha fiel companheira. - avisou - Você é tão gostoso, meu amor. 

- Me larga.

- Shhh, me toca, me faz sua, lembra quando a gente se amava? Nossa, você era insaciável, não queria parar nunca, me fazia ter os melhores orgasmos, me pegava de um jeito que eu ficava derretida por você.

- Isso não te impediu de me magoar.

- Eu era e sou apaixonada pelo seu dinheiro, não na sua pegada. É fácil trocar uma coisa pela outra. - riu e beijou o meu peito me fazendo arrepiar, o meu corpo tremia de medo do que aquela maluca poderia fazer, ela não tinha limites, era obstinada e interesseira, acabou com a minha vida uma vez e parecia focada em fazer de novo. 





Ela continuava me provocando e tudo que eu queria era esganar o seu pescoço e matá-la, acabar com a pessoa que mais me assusta. Mas eu era um fraco, eu não tinha coragem de fazer isso, tinha medo dela, tinha receio que ela pudesse machucar a Alexa. 




- O que a sua garotinha acharia se te visse comendo a amiga dela? - perguntou - Vamos fazer gostoso meu amor, vamos nos amar? 

- Não. - disse relutante. 

- Não? Hum, quer ser castigado? - riu irónica, por que a Alexa tinha de lhe contar tudo? - Você quer que me ajoelhe e te mostre como o seu amigo tinha saudades minhas? A Alexa não iria se importar de partilhar, afinal ela tem sido a sua putinha para quando você tem vontade, mas além delas tem outras, ela não se importa mesmo né? 

- Você vai parar. - a encostei na parede irritado, ela tinha me levado ao limite. 

- Vou parar e você vai começar a fazer o seu serviço, se ajoelha e prova, sei que você está ansioso para isso, mata a sua saudade meu amor. - ela ria e isso fez o meu estômago se revirar. Eu não iria fazer nada com ela, não iria magoar a Alexa. 

- É só isso que você quer? -perguntei a presando na parede. 

- Aham. - disse num gemido e tocou os meus lábios mas virei um pouco o rosto. 

- E depois me deixa em paz pra sempre?

- Mais uns dez milhões na minha conta e...

- Eu já te dei cinco.

- E você acha que 5 milhões de reais na Europa vale muito? Não dá em nada. Eu quero sempre o melhor, você me conhece. Mas não fica por aí. 

- O que mais você quer? - incentivei nada amigável. 

- Você terá de maltratar a Alexa, quero vê-la na rua novamente, comendo o pão que o diabo amassou enquanto você continua comendo qualquer rabo de saia que te apareça na frente.

- Porquê isso? O dinheiro não chega?

- Não, eu só fico feliz com você perdido na vida Luan. Quero te ver perder a cabeça e expulsá-la de casa, dizer que ela não passou de mais uma e não serve mais pra te satisfazer. Eu não quero que você seja feliz comigo, até porque eu não te amo, mas também não quero que você seja feliz com outra. 

- Você só fica feliz acabando com a minha vida.

- Exatamente, quero te ver de rastos, sem saber o que fazer da sua vida, fingindo estar bem quando na verdade quer morrer. 

- Você é doente.

- Sou outras coisas também, porque você não me fode e sussurra no meu ouvido as coisas que você sussurrava antes, hein? - sorriu e neguei, eu não faria nada disso. 




Eu não iria maltratar Alexa, não iria estragar a vida dela como Sandra estragou a minha. Não iria ceder a nenhuma das suas condições. Se fosse para eu seguir infeliz e com a vida do avesso, eu iria seguir com Alexa do meu lado, ela não me faz sentir sozinho, não me faz lembrar do homem que eu era depois de Sandra, que procurava sexo para preencher um vazio. Alexa era a melhor coisa que eu tinha no momento e Sandra não iria acabar com isso. 

Ela me beijou aproveitando que eu estava distante em pensamento. Não queria retribuir mas ela me puxava para si como uma cobra quando quer matar as suas presas. 




- Luan? - Alexa falou com a voz falha atrás de mim. 

-  Alexa. - me afastei de Sandra que fazia uma cara de coitadinha. - Eu posso explicar.

- Você estava abusando da Teresa? - disse desiludida e já chorando - Como você foi capaz de usar a minha amiga? E a gente? Você disse que era só meu...

- Alexa não fala isso, eu posso explicar tudo. - me aproximei mas ela se afastou. 

- Não quero ouvir as suas mentiras. Você não poderia ter feito isso. Você não sabe manter as calças no lugar, seu safado, cafajeste, filho da puta...- me batia -  Eu estava me apaixonando por você seu cachorro. 

- Desculpa, Alexa. Eu não queria, ele veio pra cima de mim e me prendeu, eu não tive forças para fugir. - Tere... Sandra choramingou se vestindo rapidamente - Eu vou embora, me desculpe amiga.

- Você não tem culpa, ele é que é um safado que não sabe respeitar uma mulher. Eu te odeio. - Alexa gritou bem na minha cara - Me leva com você, Teresa. 

- Não, não vá. - disse vendo elas correndo de minha casa - Ela é a porra da minha ex. - gritei em vão, pois já ninguém me ouvia. 




Sandra conseguiu acabar com a minha vida mais uma vez. Ela fez de mim a peça do seu jogo, mais uma vez. Eu estava destruído, mais uma vez. Mas ela pagaria tudo que não pagou pela última vez e desta.  





OOPS, DEU MERDA! Se vocês não comentam em peso neste EU JURO que faço greve de capítulos. Esse merece hein? É enorme e cheio de babados, vá mexam esses dedos e comentem. 

3 comentários:

  1. AH NÃO FAFA, logo agora que eu achei que eles iam formar um casal mesmo essa ex me aparece e faz isso. Que louca essa Sandra, vontade de bater nessa vaca... continua o mais rápido possível por favor

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  2. Não acredito nisso. Tava tudo indo tão bem, quando eu achei que o casal iria vingar isso acontece.
    Continua.

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  3. Epa estava bom demais para ser verdade! Não acredito que a teresa, ou a sandra, tinha de aparecer agora. Estava bom demais! Miga, vê lá se não fazes greve pq estou numa de necessitar de distração boa ahahaha Que venha logo o proximoooo, pq estou numa vontade louca de matar essa sandra. Tadinho do pequeno, logo agr que ele estava numa de acertar, foi-se tudo!
    beijoo

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